01 agosto, 2025

A esquerda de verde e amarelo

O que segue a baixo, é newsletter, recebido em meu e-mail, do "Brasil de Fato"

A esquerda de verde e amarelo


Acossado pelas mal chamadas tarifas — que, na verdade, são sanções com motivação política — dos Estados Unidos, o Brasil parece ter se tornado o centro do planeta. Pelo menos, na última semana.

Dentre os países afetados pelo arroubo tarifário de Donald Trump, o nosso se manteve firme, não cedeu às pressões e aposta na fórmula "diálogo e soberania" para resolver a crise.

E o saldo político, até agora, foi positivo:
- o tarifaço foi minimizado por Trump, que retirou uma série de produtos da lista;
- o índice de aprovação do governo, pela primeira vez, ultrapassou o de desaprovação;
- a extrema direita, afundada em suas próprias rusgas, saiu "enfraquecida" e "humilhada".

O presidente Lula, ao melhor estilo dos tempos de Vila Euclides, voltou a oferecer, quase diariamente, palavras de ordem anti-imperialistas e mantém o Brasil como um farol de sobriedade em um mundo com cada vez mais ódio. Nenhum gringo nos dará ordens ou vai meter a mão nos nossos recursos, prometeu o presidente.

Ao New York Times, Lula expôs Trump ao revelar que tentou diversas vezes o diálogo, mas não foi recebido. A revista The Economist já fala em "tiro no pé" da Casa Branca.

E o povo parece ter compreendido o seu papel ao ocupar as ruas nesta sexta-feira (1º), em marchas por todo o país defendendo a soberania nacional e rechaçando intervenção estrangeira. Os alvos indicam muita coisa: consulados e a embaixada estadunidense em Brasília são foco dos protestos.

Nas redes, o governo e a esquerda saíram das cordas com a estratégia que já vinha dando frutos ao pautar o debate de taxação aos super ricos e que agora mira o imperialismo como inimigo.

Tudo indica que a bandeira nacional voltou — como já foi em outros momentos históricos — às mãos da esquerda e que a pauta da soberania será plataforma de campanha em 2026.

Apesar do otimismo, precisamos vigiar para avançar, tendo a memória como candieiro e o futuro livre como horizonte.

Um governo que defende a soberania deveria realizar a reforma agrária popular, exigida pelo Movimento Sem Terra na semana camponesa, que contou com ocupações e atos em todo o país.

Um governo que defende a soberania deveria rever o regime de concessões da Petrobrás, que enriquece petroleiras gringas e retira poder decisório do povo brasileiro sobre seus recursos.

O mesmo governo que defende a soberania deveria reestatizar a Eletrobras e todas as outras estatais estratégicas que foram entregues nos últimos 30 anos.

E o governo que defende a soberania poderia rever a política do arcabouço fiscal, que busca a manter a distopia do "déficit zero", para aproveitar as janelas positivas que podem vir do tarifaço e transformar o Estado em força motriz de um ciclo virtuoso na economia com investimento nacional, proteção de empregos e desenvolvimento industrial.

Vestir-se de verde e amarelo não é só uma demanda retórica ou eleitoral para a  esquerda, é uma necessidade histórica para melhorar a qualidade de vida do povo e, finalmente, completar o salto e abandonar de vez o subdesenvolvimento.

23 julho, 2025

No Matrimônio de minha sobrinha Natália realizado 19/07/2025

 


Seminário das CEBs Província Eclesiástica de Maringá

Seminário das CEBs Província Eclesiástica de Maringá
Data: 26 e 27 de Julho de 2025
Assessor: Celso Pinto Carias



A Província Eclesiástica de Maringá compreende Arquidiocese de Maringá e as dioceses de Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama.

A missão de nossas Comunidades Eclesiais de Base, é viver e anunciar o Evangelho nas realidades que o Senhor as confia. É junto a porção do Povo de Deus que pertence a cada CEB de nossa Província Eclesiástica de Maringá, que somos chamadas e chamados a nos empenhar na ação evangelizadora e missionária, na perspectiva de uma Igreja em saída, “para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora e sem medo” (EG, 23).

Seminário Provincial das CEBs

Tema: CEBs, fortalecendo a caminhada Sinodal no Cuidado da Casa Comum!

Lema: “Caminhavam juntos, partilhavam o Pão e perseveravam nas orações e no Bem Viver” (Cf. At 2,42)

Local: Diocese de Campo Mourão, Paroquia Nossa Senhora do Caravaggio, (salão paróquial)
Rua Duque de Caxias, 393, esquina com a Rua Dom Jaime Luiz Coelho
Cidade de Campo Mourão


"𝘕𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘢çã𝘰 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘦𝘴𝘵ã𝘰 𝘢𝘴 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘦𝘴𝘵á 𝘢 𝘧𝘢𝘤𝘦 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘷𝘪𝘷𝘰 𝘦 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘰!" (Lucimar Moreira Bueno)

21 julho, 2025

Eu e minha sobrinha

Eu e minha sobrinha, madrinha de aliança de minha outra sobrinha Natalia.
Matrimônio realizado 19/07/2025.


CEBs formação Região Pastoral Santa Cruz

Arquidiocese de Maringá
Foto da formação sobre o Conselho Pastoral da Comunidade (CPC).
Oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral Santa Cruz.
20/07/2025





18 julho, 2025

A Justiça brasileira colocou uma tornozeleira eletrônica em Bolsonaro devido ao risco de fuga.

Fonte: El País
18 de julho de 2025

A Justiça brasileira colocou uma tornozeleira eletrônica em Bolsonaro devido ao risco de fuga.

O ex-presidente, que pode pegar mais de 40 anos de prisão por tentativa de golpe, não poderá falar com o filho nem entrar em contato com embaixadores estrangeiros.

O ex-presidente Jair Bolsonaro acordou nesta sexta-feira em sua casa em Brasília com a visita mais temida: a Polícia Federal. Policiais foram à sua residência para colocar uma tornozeleira eletrônica, após o Supremo Tribunal Federal detectar um risco crescente de fuga. O líder de extrema direita está em meio a um processo judicial por ter liderado uma tentativa de golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva , e a pena, que pode ser anunciada em setembro, pode ultrapassar 40 anos de prisão.

A operação policial ocorre um dia após a última carta do presidente dos EUA, Donald Trump, pressionando as autoridades brasileiras a apoiarem Bolsonaro, chegar a afirmar que o julgamento "deve terminar imediatamente". Com as tensões crescendo a cada dia, o juiz Alexandre de Moraes, que preside o caso, decidiu tomar precauções antes que Bolsonaro pedisse asilo a Trump e buscasse refúgio na embaixada dos EUA, por exemplo, uma hipótese há muito comentada.

Os movimentos de Bolsonaro já eram bastante limitados desde que a polícia confiscou seu passaporte no início de 2024. Agora, com a tornozeleira eletrônica, ele estará sob vigilância 24 horas. Ele poderá circular livremente, embora com restrições: à noite (das 19h às 7h), terá que ficar em casa. Não poderá ter contato com embaixadores estrangeiros nem se aproximar fisicamente de nenhuma embaixada. Também não poderá usar as redes sociais nem manter contato com um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro , que, dos Estados Unidos, se tornou o arquiteto de toda a estratégia de pressão via Trump.

Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro atuou para dificultar o julgamento da tentativa de golpe e realizou ações que podem ser enquadradas como crimes de coação, obstrução de Justiça e atentado à soberania nacional.

[Notícias em desenvolvimento]


Lula acusa Trump de chantagear o Brasil!

Fonte: El País
17 de julho de 2025 

Lula acusa Trump de chantagear o Brasil por sua defesa de Bolsonaro.

O presidente dos EUA pede que o país sul-americano interrompa "imediatamente" o julgamento contra o líder de extrema direita.


Uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar aumentar as tarifas sobre o Brasil para 50%, o clima permanece aquecido, e possivelmente até mesmo em ascensão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterna declarações de estadista com discursos mais inflamados em defesa da soberania nacional, e Trump aumenta a pressão nas redes sociais. Na noite de quinta-feira, os dois, que nunca sequer conversaram por telefone, entraram em choque: Lula com uma mensagem gravada à nação; Trump com uma carta endereçada ao ex-presidente Jair Bolsonaro publicada no Truth, sua plataforma de mídia social.

Na carta, Trump reforça a ideia de que o aumento de tarifas contra o Brasil é motivado por questões políticas e não econômicas , e não esconde sua interferência nos assuntos internos do Brasil. "Vi o tratamento terrível que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto dirigido contra você. Este julgamento deve terminar imediatamente!", diz a carta, assinada por ele, enviada ao líder de extrema direita. A exigência de Trump ocorre dois dias após o Ministério Público Federal (MPF) solicitar a prisão de Bolsonaro e seus aliados mais próximos por organizarem um golpe contra Lula. Bolsonaro corre o risco de 43 anos de prisão.

Trump elevou o tom ao afirmar estar preocupado com "os ataques à liberdade de expressão, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, vindos do atual governo" — o de Lula — e enfatizou que expressou sua desaprovação por meio da política tarifária. "Minha mais sincera esperança é que o governo brasileiro mude de rumo, pare de atacar oponentes políticos e acabe com seu ridículo regime de censura. Estarei observando de perto", conclui a carta do republicano, em um novo alerta.

Lula, por sua vez, fez um discurso gravado antes da publicação da carta de Trump, no qual, em tom solene e sem citar diretamente o republicano, enfatizou que tentar interferir na Justiça brasileira é um "grave atentado" à soberania do Brasil. Retornando à carta inicial em que Trump anunciou o aumento de 50% nas tarifas, Lula lembrou que, antes disso, o Brasil havia negociado por meses: "Estávamos esperando uma resposta, e o que veio foi uma chantagem inaceitável, na forma de ameaças às instituições brasileiras e com informações falsas sobre o comércio entre Brasil e Estados Unidos". Horas antes, em um evento com milhares de estudantes, Lula, um pouco mais inflamado, voltou a se gabar com um discurso patriótico: "Um gringo não manda nesse presidente!", proclamou.

O mais recente ataque de Trump é a gota d'água na estratégia de pressão dos EUA em relação ao Brasil. O penúltimo capítulo veio esta semana, quando o Departamento de Comércio anunciou que investigaria o Brasil por práticas desleais, citando desmatamento, tentativas de regulamentação de grandes empresas de tecnologia , métodos de pagamento eletrônico como o Pix (criado pelo Banco Central e extremamente popular no Brasil) e até pirataria em uma rua do centro de São Paulo, algo que provocou descrença na classe política.

Lula respondeu com dados sobre a queda nas taxas de desmatamento e insistiu que as mídias sociais, como todas as outras empresas, devem estar sujeitas à legislação brasileira e parar de disseminar desinformação e discurso de ódio. Como tem feito em todas as suas declarações públicas sobre o assunto, afirmou que o Brasil usará todos os instrumentos legais para se defender, incluindo a Lei de Reciprocidade Econômica, que pode aumentar as tarifas sobre produtos dos Estados Unidos caso Trump cumpra sua ameaça.

Enquanto os discursos e cartas continuam, o governo brasileiro se reúne diariamente com representantes dos setores que podem ser mais afetados caso a ameaça tarifária de Trump entre em vigor em 1º de agosto, e alcançou uma unidade não vista há muito tempo. No mar de incertezas que se tornou a relação entre Estados Unidos e Brasil, a única certeza é que cada ameaça de Trump isola ainda mais Bolsonaro e fortalece Lula.

Pesquisas já indicam melhora na avaliação do presidente, que até quatro dias atrás vivia a pior crise de popularidade de seu mandato. Uma pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira indica que Lula derrotaria qualquer um dos possíveis candidatos de direita em 2026, e sua vantagem aumentou significativamente em relação a junho.

Lula sabe que tem uma oportunidade de ouro para unir o país contra o clã Bolsonaro. Em seu pronunciamento televisionado, ele afirmou que sua indignação é ainda maior sabendo que o ataque ao Brasil conta com o apoio de alguns políticos brasileiros: "Eles são os verdadeiros traidores do país; eles acreditam que 'quanto pior, melhor', não se importam com a economia do país ou com os danos causados ao nosso povo", acrescentou. Um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, mora nos Estados Unidos há meses e pressiona Trump para que defenda seu pai.



18 junho, 2025

Corpus Christi

Celebrar a Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo é partilhar de sua vida e compartilhar a nossa vida.

Enfeitar as ruas é para todas cristãs e todos cristãos um convite a enfeitar as ruas das cidades, as estradas dos campos todos os dias com nossa vida levando Jesus a todos lugares e a todas pessoas.





14 junho, 2025

CEBs formação Região Pastoral Catedral

Arquidiocese de Maringá
Foto da formação sobre o Conselho Pastoral da Comunidade (CPC).
Oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral Catedral.
14/06/2025



10 junho, 2025

𝙎𝙚𝙢𝙞𝙣á𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝘾𝙀𝘽𝙨 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙤𝙫í𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙀𝙘𝙡𝙚𝙨𝙞á𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙣𝙜á

 𝙎𝙚𝙢𝙞𝙣á𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝘾𝙀𝘽𝙨 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙤𝙫í𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙀𝙘𝙡𝙚𝙨𝙞á𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙣𝙜á

 

𝔸 𝕞𝕚𝕤𝕤ã𝕠 𝕕𝕖 𝕟𝕠𝕤𝕤𝕒𝕤 ℂ𝕠𝕞𝕦𝕟𝕚𝕕𝕒𝕕𝕖𝕤, é 𝕧𝕚𝕧𝕖𝕣 𝕖 𝕒𝕟𝕦𝕟𝕔𝕚𝕒𝕣 𝕠 𝔼𝕧𝕒𝕟𝕘𝕖𝕝𝕙𝕠 𝕟𝕒𝕤 𝕣𝕖𝕒𝕝𝕚𝕕𝕒𝕕𝕖𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕠 𝕊𝕖𝕟𝕙𝕠𝕣 𝕒𝕤 𝕔𝕠𝕟𝕗𝕚𝕒.

 

Em comunhão com Dom Severino e Pe. Marcos André, coordenador da Ação Evangelizadora, nós assessoria e coordenação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Maringá, 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙚𝙘𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙐𝙢𝙖 𝙁𝙞𝙘𝙝𝙖 𝙙𝙚 𝙄𝙣𝙨𝙘𝙧𝙞çã𝙤 as paroquias da Arquidiocese de Maringá, para participação no 𝙎𝙚𝙢𝙞𝙣á𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝘾𝙀𝘽𝙨 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙤𝙫í𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙀𝙘𝙡𝙚𝙨𝙞á𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙣𝙜á.

 

𝙋𝙧𝙖𝙯𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙖 𝙞𝙣𝙨𝙘𝙧𝙞çã𝙤, 𝙖𝙩é 𝙤 𝙙𝙞𝙖 06/07/2025

 

Seminário das CEBs Província Eclesiástica de Maringá

26 𝙚 27 𝙙𝙚 𝙟𝙪𝙡𝙝𝙤

Local Diocese de Campo Morão

 

𝘼𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙤𝙧: 𝘾𝙚𝙡𝙨𝙤 𝙋𝙞𝙣𝙩𝙤 𝘾𝙖𝙧𝙞𝙖𝙨

 

𝙏𝙚𝙢𝙖: CEBs, fortalecendo a caminhada Sinodal no Cuidado da Casa Comum!

𝙇𝙚𝙢𝙖: “Caminhavam juntos, partilhavam o Pão e perseveravam nas orações e no Bem Viver” (Cf. At 2,42)

 

𝘾𝙪𝙨𝙩𝙤

Taxa de inscrição 𝟴𝟬,𝟬𝟬

𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗰𝘂𝘀𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗲

Obs.: Oferecemos meios de transporte

 

𝗜𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮çõ𝗲𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗟ú𝗰𝗶𝗮 (𝟰𝟰) 𝟵𝟵𝟳𝟮𝟵-𝟯𝟭𝟭𝟯

 

Nosso Abraço Fraterno


06 junho, 2025

IBGE divulga dados do Censo 2022 – Religiões

Destaques

- De 2010 a 2022, de acordo com os dados do Censo Demográfico, houve redução do percentual de católicos apostólicos romanos (56,7%) e aumento de evangélicos (26,9%) e sem religião (9,3%). Em 2010, os católicos eram 65,1% da população de 10 anos ou mais, os evangélicos, 21,6%, enquanto os sem religião correspondiam a 7,9% dos declarantes.

- Entre os católicos, a diminuição foi de 8,4 pontos percentuais (p.p.) frente a 2010. Já a proporção de evangélicos e sem religião no país cresceu, respectivamente, 5,2 p.p. e 1,4 p.p.

- A religião espírita (1,8%) apresentou queda de 0,3 p.p. na comparação com 2010 (2,2%). Umbanda e candomblé, por outro lado, saíram de 0,3% em 2010 para 1,0% em 2022, um aumento de 0,7 p.p.

- Em 2022, o catolicismo liderou em todas as grandes regiões do país, com maior concentração no Nordeste (63,9%) e no Sul (62,4%). Os evangélicos, por sua vez, estavam em maior proporção no Norte (36,8%) e no Centro-Oeste (31,4%).

- A maior concentração dos que se declararam espíritas era no Sudeste (2,7%), e os umbandistas e candomblecistas estavam mais presentes no Sul (1,6%) e no Sudeste (1,4%). O Sudeste (10,5%) também reunia a maior quantidade de pessoas sem religião.

- Embora os católicos apostólicos romanos fossem maioria em todos os grupos de idade, a proporção desse grupo variou entre 52,0%, na faixa etária de 10 a 14 anos, a 72,0% na faixa etária de 80 anos ou mais.

- Em 2022, o catolicismo predominou em todas as categorias de cor ou raça, chegando a 60,2% entre as pessoas brancas. Pessoas de cor ou raça indígena apresentaram a maior proporção de evangélicos (32,2%). As maiores proporções de espíritas (3,2%), outras religiosidades (13,6%) e sem religião (16,2%) se encontravam entre pessoas de cor ou raça amarela.

- As tradições indígenas (24,6%) e os católicos (7,8%) foram os grupos religiosos que apresentaram as maiores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais. Já os grupos religiosos com as menores taxas de analfabetismo foram pessoas que se declararam espíritas (1,0%) e os umbandistas/candomblecistas (2,4%).

- Em 2022, os espíritas foram os que apresentaram a menor proporção de indivíduos sem instrução e com ensino fundamental incompleto (11,3%), e o maior percentual de nível superior completo (48,0%).

Leia na íntegra, clique AQUI


Ao vivo: IBGE divulga dados do Censo 2022 - Religiões

03 junho, 2025

Rezemos juntos!

"Da Faixa de Gaza, se eleva sempre mais intenso ao céu o pranto das mães e dos pais que abraçam os corpos sem vida das crianças e que buscam continuamente um pouco de alimento e um reparo dos bombardeios. Aos responsáveis, renovo meu apelo: cesse o fogo; todos os reféns sejam libertados; seja respeitado integralmente o direito humanitário! " (Papa Leão XIV)

01 junho, 2025

CEBs formação Região Pastoral Sarandi Nossa Senhora das Graças

Foto da formação sobre o *Conselho Pastoral da Comunidade (CPC), oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral Sarandi Nossa Senhora das Graças.
01/06/2025



28 maio, 2025

Um grito que se eleva a Deus!


Um grito que se eleva a Deus!


Estamos acompanhando as ocorrências no abrigo de crianças da prefeitura de Maringá?

Há uma presença da nossa igreja nesse abrigo?

Diante do ocorrido, que vem para alertar, fazer conhecido, a nossa igreja precisa também cuidar delas.

Muito triste, são crianças muito pequenas, 07 - 09 anos.

Para o nosso sempre Papa Francisco, cada criança marginalizada é um grito que se eleva a Deus e acusa o sistema que os adultos construíram. “Uma criança abandonada é culpa nossa, não podemos continuar a permitir que se sintam sozinhas e abandonadas”.

Somos a Igreja de Cristo, chamada por Ele para Segui-lo e Segui-lo onde Ele deseja ir e não onde nós desejamos ir, mesmo com o risco de não sermos uma igreja compreendida, isso também se manifestou no evangelho, os fariseus eles criticaram a Jesus perguntando aos discípulos, que mestre é esse mestre de vocês, que mestre é esse que come com os cobradores de impostos e pecadores, será mesmo um mestre e o texto disse que Jesus ouvindo a pergunta ele mesmo respondeu “as pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes”. (Mt 9,11-17)
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“O menino disse que não gostava da Catedral porque foi lá que tiraram ele da mãe”



25 maio, 2025

CEBs Formação Região Pastoral Mãe de Deus e Paranacity

Foto da formação sobre o *Conselho Pastoral da Comunidade (CPC).
Oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na
Região Pastoral Mãe de Deus e Paranacity.
25/05/2025





22 maio, 2025

Rezemos juntos

"É cada vez mais preocupante e dolorosa a situação na Faixa de Gaza. Renovo meu sincero apelo para que seja permitida a entrada de ajuda humanitária digna e para que se ponha fim às hostilidades, cujo preço excruciante é pago por crianças, idosos e doentes." (Papa Leão XIV)

19 maio, 2025

CEBs - Formação Região Pastoral Mãe de Deus e Paranacity


Homilia do Papa Leão XIV na Celebração Eucarística do início de seu Ministério Petrino do Bispo de Roma

Praça de São Pedro
V Domingo de Páscoa, 18 de maio de 2025


Queridos irmãos Cardeais,
Irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Distintas Autoridades e Membros do Corpo Diplomático!
Saúdo os peregrinos que vieram para o Jubileu das Irmandades!
Irmãos e irmãs,

no início do ministério que me foi confiado, a todos cumprimento com o coração cheio de gratidão. Escreveu Santo Agostinho: «Fizeste-nos para Vós, [Senhor,] e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós» (Confissões, 1,1.1).

Nos últimos dias, vivemos tempos particularmente intensos. A morte do Papa Francisco encheu os nossos corações de tristeza e, naquelas horas difíceis, sentimo-nos como as multidões que o Evangelho diz serem «como ovelhas sem pastor» (Mt 9, 36). No entanto, precisamente no dia de Páscoa, recebemos a sua última bênção e, à luz da ressurreição, enfrentámos este momento na certeza de que o Senhor nunca abandona o seu povo, mas congrega-o quando se dispersa e guarda-o «como o pastor ao seu rebanho» (Jr 31, 10).

Neste espírito de fé, o Colégio Cardinalício reuniu-se para o Conclave. Chegando com histórias diferentes e a partir de caminhos diversos, colocámos nas mãos de Deus o desejo de eleger o novo sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, um pastor capaz de guardar o rico património da fé cristã e, ao mesmo tempo, de olhar para longe, para ir ao encontro das interrogações, das inquietações e dos desafios de hoje. Acompanhados pela vossa oração, sentimos a ação do Espírito Santo, que soube harmonizar os diferentes instrumentos musicais e fez vibrar as cordas do nosso coração numa única melodia.

Fui escolhido sem qualquer mérito e, com temor e tremor, venho até vós como um irmão que deseja fazer-se servo da vossa fé e da vossa alegria, percorrendo convosco o caminho do amor de Deus, que nos quer a todos unidos numa única família.

Amor e unidade: estas são as duas dimensões da missão que Jesus confiou a Pedro.

É o que nos narra o trecho do Evangelho, que nos leva ao lago de Tiberíades, o mesmo onde Jesus iniciou a missão recebida do Pai: “pescar” a humanidade, resgatando-a das águas do mal e da morte. Ao passar pela margem daquele lago, chamou Pedro e os outros primeiros discípulos para serem como Ele, “pescadores de homens”, e agora, após a ressurreição, cabe-lhes precisamente a eles levar em frente esta missão, lançar sempre e novamente a rede imergindo nas águas do mundo a esperança do Evangelho, e navegar no mar da vida para que todos se possam reencontrar no abraço de Deus.

Como pode Pedro levar adiante essa tarefa? O Evangelho diz-nos que isso só é possível porque ele experimentou na própria vida o amor infinito e incondicional de Deus, mesmo na hora do fracasso e da negação. Por isso, quando Jesus se dirige a Pedro, o Evangelho usa o verbo grego agapao, que se refere ao amor que Deus tem por nós, à sua entrega sem reservas nem cálculos, diferente do usado na resposta de Pedro, que descreve o amor de amizade que cultivamos entre nós.

Quando Jesus pergunta a Pedro – «Simão, filho de João, tu amas-me?» (Jo 21, 16) – refere-se ao amor do Pai. É como se Jesus lhe dissesse: só se conheceste e experimentaste este amor de Deus, que nunca falha, poderás apascentar as minhas ovelhas; só no amor de Deus Pai poderás amar os teus irmãos com «algo mais», isto é, oferecendo a vida por eles.

A Pedro, portanto, é confiada a tarefa de «amar mais» e dar a sua vida pelo rebanho. O ministério de Pedro é marcado precisamente por este amor oblativo, porque a Igreja de Roma preside na caridade e a sua verdadeira autoridade é a caridade de Cristo. Não se trata nunca de capturar os outros com a prepotência, com a propaganda religiosa ou com os meios do poder, mas trata-se sempre e apenas de amar como fez Jesus.

Ele é – afirma o próprio apóstolo Pedro – «a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que se transformou em pedra angular» (Act 4, 11). E se a pedra é Cristo, Pedro deve apascentar o rebanho sem nunca ceder à tentação de ser um líder solitário ou um chefe colocado acima dos outros, tornando-se dominador das pessoas que lhe foram confiadas (cf. 1 Pe 5, 3); pelo contrário, é-lhe pedido que sirva a fé dos irmãos, caminhando com eles: todos nós, com efeito, somos «pedras vivas» (1 Pe 2, 5), chamados pelo nosso Batismo a construir o edifício de Deus na comunhão fraterna, na harmonia do Espírito, na convivência das diversidades. Como afirma Santo Agostinho: «A Igreja é constituída por todos aqueles que mantêm a concórdia com os irmãos e que amam o próximo» (Sermão 359, 9).

Irmãos e irmãs, gostaria que fosse este o nosso primeiro grande desejo: uma Igreja unida, sinal de unidade e comunhão, que se torne fermento para um mundo reconciliado.

No nosso tempo, ainda vemos demasiada discórdia, demasiadas feridas causadas pelo ódio, a violência, os preconceitos, o medo do diferente, por um paradigma económico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres. E nós queremos ser, dentro desta massa, um pequeno fermento de unidade, comunhão e fraternidade. Queremos dizer ao mundo, com humildade e alegria: Olhai para Cristo! Aproximai-vos d’Ele! Acolhei a sua Palavra que ilumina e consola! Escutai a sua proposta de amor para vos tornardes a sua única família. No único Cristo somos um. E este é o caminho a percorrer juntos – entre nós, mas também com as Igrejas cristãs irmãs, com aqueles que percorrem outros caminhos religiosos, com quem cultiva a inquietação da busca de Deus, com todas as mulheres e todos os homens de boa vontade – para construirmos um mundo novo onde reine a paz.

Este é o espírito missionário que nos deve animar, sem nos fecharmos no nosso pequeno grupo nem nos sentirmos superiores ao mundo; somos chamados a oferecer a todos o amor de Deus, para que se realize aquela unidade que não anula as diferenças, mas valoriza a história pessoal de cada um e a cultura social e religiosa de cada povo.

Irmãos, irmãs, esta é a hora do amor! A caridade de Deus, que faz de nós irmãos, é o coração do Evangelho e, com o meu predecessor Leão XIII, podemos hoje perguntar-nos: «Não se veria em breve prazo estabelecer-se a pacificação, se estes ensinamentos pudessem vir a prevalecer nas sociedades?» (Carta enc. Rerum novarum, 14)

Com a luz e a força do Espírito Santo, construamos uma Igreja fundada no amor de Deus e sinal de unidade, uma Igreja missionária, que abre os braços ao mundo, que anuncia a Palavra, que se deixa inquietar pela história e que se torna fermento de concórdia para a humanidade.

Juntos, como único povo, todos irmãos, caminhemos ao encontro de Deus e amemo-nos uns aos outros.

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Fonte: Site da A Santa Sé

A noite do dia 19/05/2025 foi com ela!